A missão, que conta também com a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte, visa entregar ajuda humanitária e romper o bloqueio israelita.

Mariana Mortágua defendeu a legalidade da iniciativa e instou o Governo português a usar “todos os instrumentos para garantir que estes barcos chegam em segurança”.

A resposta do executivo foi contundente.

Paulo Rangel, falando na Universidade de Verão do PSD, questionou a credibilidade da ação, afirmando que os partidos que agora a promovem “tiveram oito anos para fazer o reconhecimento da Palestina e não fizeram” enquanto estavam no poder ou tinham influência governativa. O ministro classificou a atitude como “populismo”, definindo-o como a defesa na oposição daquilo que não se foi “capaz de fazer nada” quando se estava no governo. O tema gerou também um aceso debate no parlamento entre Mortágua e André Ventura, demonstrando como uma questão de política externa se transformou num palco para o embate ideológico e a disputa de influência no plano nacional.