Funciona como ativo”.
Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que, “em termos objetivos, a nova liderança norte-americana tem favorecido estrategicamente a Federação Russa”, transformando os EUA de aliados da Ucrânia em “árbitros do desafio”.
A reação do Governo foi imediata e demarcar-se.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, recordou que “a definição da política externa portuguesa cabe ao Governo”, sublinhando que é através do executivo que as posições de Portugal são veiculadas.
Esta posição vinca uma clara delimitação de competências entre Belém e o Palácio das Necessidades.
No espectro político, as reações foram diversas.
André Ventura, líder do Chega, considerou as palavras do Presidente de uma “imprudência” extrema, com potencial para criar um “conflito diplomático severo”.
Mariana Leitão, da Iniciativa Liberal, afirmou que Marcelo “fez mais uma das suas” e “falou mais do que devia”.
O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo criticou a intervenção, defendendo que o Presidente “não deve fazer comentários pessoais”.
Em contraste, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, desvalorizou o impacto, afirmando não temer “repercussões negativas” e enquadrando as declarações no contexto de um “puxão de orelhas” ao Governo pela sua aproximação ao Chega. Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, considerou o episódio um “factoide de verão”.














