Entre os nomes mais emblemáticos estão “dinossauros” da política como o comunista João Rocha, que foi eleito pela primeira vez em Serpa em 1979 e agora tenta regressar à mesma câmara, e Luís Filipe Menezes, antigo presidente do PSD, que se candidata novamente a Vila Nova de Gaia, município que liderou durante quatro mandatos com maioria absoluta. Outros casos notáveis incluem Maria das Dores Meira, que, após presidir a Setúbal pela CDU, concorre agora como independente com o apoio do PSD, e Vassalo Abreu, que regressa como candidato do PS a Ponte da Barca.
A lei de limitação de mandatos, que impede mais de três mandatos consecutivos, é um fator central neste fenómeno, pois permitiu que muitos destes autarcas, após um interregno obrigatório, pudessem voltar a candidatar-se.
O regresso destes ex-presidentes demonstra a força das suas redes de influência locais e a dificuldade dos partidos em promover novas lideranças.
Em alguns casos, os regressos ocorrem sob a mesma bandeira partidária, enquanto noutros há mudanças de filiação ou candidaturas independentes, refletindo realinhamentos de poder e dinâmicas políticas locais complexas.














