Perante este cenário, o executivo vira-se agora para o poder local, transferindo para as autarquias a responsabilidade de encontrar e adaptar espaços.

Fernando Alexandre explicou que os custos de abertura de cada sala serão negociados “autarquia a autarquia”, sendo que o Governo financiará a reabilitação de salas ou a contratualização dos “monoblocos”, que descreveu como “infraestruturas temporárias, mas que têm boas condições”.

A rapidez da implementação dependerá da resposta dos municípios, localizados maioritariamente na Grande Lisboa, Margem Sul, Península de Setúbal e Algarve, onde a carência de vagas é mais acentuada.

Esta abordagem reforça o papel das autarquias na política educativa, mas levanta questões sobre a dependência de soluções temporárias para um problema estrutural.