Catarina Martins declarou estar “disposta a fazer esse caminho” para criar “novos diálogos, novas respostas, novas formas de colocar os problemas”, indicando que uma decisão final será comunicada “muito em breve”.
Esta movimentação já provocou reações noutros quadrantes políticos.
António Filipe, candidato presidencial apoiado pelo PCP, desvalorizou o impacto de uma eventual candidatura de Martins na sua própria corrida a Belém. Em declarações aos jornalistas, o dirigente comunista afirmou que a sua candidatura “tem o seu espaço próprio” e não fica prejudicada “de forma nenhuma”. Questionado sobre o risco de fragmentação dos votos à esquerda, António Filipe mostrou-se tranquilo, sublinhando que a sua candidatura é “afirmativa” e “não é contra ninguém”, mas sim “contra o Estado deplorável a que o país chegou”.
A entrada de Catarina Martins na corrida presidencial introduz um novo fator de complexidade e competição no setor político da esquerda, podendo redefinir alianças e estratégias para as eleições de 2026.














