A situação gerou uma forte reação política, levando o Chega a anunciar que irá questionar formalmente o chefe do Governo e a própria entidade.
Inicialmente, quando confrontado pelos jornalistas, Luís Montenegro negou a oposição, classificando a notícia como um “disparate”.
No entanto, horas mais tarde, o seu gabinete emitiu um comunicado a esclarecer a situação.
Segundo a nota, “ao contrário do que foi noticiado, a oposição não incidiu sobre 55 imóveis”, mas referia-se “tão somente a seis imóveis urbanos que constituem a sua morada da residência habitual e as moradas de residências da família mais próxima”. O pedido foi fundamentado na lei, visando “garantir a proteção de dados pessoais sensíveis” e evitar um “risco acrescido para a segurança do primeiro-ministro e da sua família”. O Chega, através do seu líder André Ventura, declarou que irá questionar “diretamente o primeiro-ministro e também a [Entidade para a] Transparência, em relação a esta oposição e às razões que a fundamentam”, procurando saber se Montenegro pretende “esconder algum elemento” do seu incremento patrimonial ou se tem “motivos legítimos face à lei para o fazer”.














