Tavares insistiu na urgência da medida, considerando que, se já tivesse acontecido, “teria salvado vidas”.
O deputado do Livre criticou também a postura do Governo em relação à “Flotilha da Liberdade”, uma embarcação com ajuda humanitária para Gaza que integra três portugueses, defendendo que o executivo tem “obrigações de acompanhamento e até de proteção”. Em sentido diametralmente oposto, a deputada do Chega, Rita Matias, declarou que, embora a solução para o conflito passe pela existência de dois Estados, o seu partido considera que “por hora não é tempo de reconhecer o Estado palestiniano”. A dirigente do Chega expressou ceticismo quanto às condições para o reconhecimento, nomeadamente a garantia de que “o Hamas seja desmantelado e que não se organize como força política”.
Esta posição, segundo Matias, alinha-se com “outras posições mais conservadoras em relação a este tema, nomeadamente ao nível europeu”.
A divergência entre os dois partidos evidencia uma clara clivagem ideológica na política externa, pressionando o Governo, que em julho anunciou que iria ouvir os partidos sobre o tema.














