Após uma reunião com o executivo, a deputada do Chega, Rita Matias, revelou que o Governo definiu “uma metodologia de trabalho no sentido de tratar estes temas em dois momentos diferentes”.
A prioridade para setembro é encontrar “soluções face àquilo que foi dito pelo TC relativamente à lei de estrangeiros”.
Esta decisão surge num contexto de apreensão governamental sobre um possível “efeito de chamada” de imigrantes junto da AIMA, confirmado pelo ministro da tutela, António Leitão Amaro. O Chega, que tem uma manifestação sobre imigração agendada, posicionou-se como um parceiro disponível para negociar, apesar de considerar a decisão do TC “sobretudo política”. Rita Matias garantiu que, embora o seu partido preferisse um diploma mais restritivo, “não será pela mão do Chega que não teremos uma solução”. Em contraponto a esta abordagem focada na negociação parlamentar, António Vitorino, presidente do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo, defendeu a necessidade de um “debate nacional” mais alargado, argumentando que a questão do reagrupamento familiar é um “instrumento essencial das políticas de integração” e que Portugal está em “contraciclo” com a Europa ao não o valorizar como principal canal de imigração regular.














