A preocupação da AAC não se cinge apenas ao aumento de 13 euros anuais, mas ao facto de “abrir este precedente”, que poderá levar a subidas sucessivas nos próximos anos.

O ministro da Educação, Fernando Alexandre, justificou a medida argumentando que o congelamento “favorece mais os alunos com rendimentos mais elevados” e que as propinas são cruciais para as instituições prosseguirem “estratégias de excelência”.

No entanto, os estudantes refutam este argumento.

Carlos Magalhães questionou o que acontece aos estudantes que não têm posses, defendendo que as bolsas de ação social é que “deviam acompanhar a inflação praticada e não as propinas”. O Bloco de Esquerda já anunciou que apresentará uma proposta no Orçamento do Estado para travar o aumento, classificando-o como um “ajuste de contas contra os estudantes”.

As associações académicas prometem mobilização e protestos nas ruas, caso o Governo não recue na sua intenção.