Os primeiros partidos a serem recebidos foram o Chega, o Livre e a Iniciativa Liberal.

O Chega, através da deputada Rita Matias, reclamou o estatuto de “parceiro preferencial” do Governo, argumentando que a maioria de direita saída das eleições assim o determinou.

Em resposta, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, assegurou que o Governo irá “negociar com todos os grupos parlamentares” sem “lógica de preferência”.

Durante as reuniões, o Executivo partilhou as suas previsões macroeconómicas, que apontam para um crescimento da economia em torno dos 2%, uma dívida pública abaixo dos 90% do PIB e um ligeiro excedente orçamental de 0,1%.

O Governo manifestou também preocupação com o impacto da execução do PRR nas contas de 2026. Para além do orçamento, foram abordados outros temas como a revisão da lei dos estrangeiros, que o Governo pretende sanar em setembro, adiando a discussão da lei da nacionalidade para outubro, e o reconhecimento do Estado da Palestina.