A posição foi assumida durante uma visita à AgroSemana, na Póvoa de Varzim, onde o líder socialista destacou a necessidade de valorizar estes setores como uma prioridade política nacional.
Carneiro sublinhou que, apesar dos esforços dos governos socialistas anteriores, Portugal continua “dependentes em cerca de 70% daquilo que consumimos em termos alimentares”.
Para o líder do PS, “investir neste setor significa diminuir a dependência externa do país no que respeita à sua autonomia alimentar”.
Apontou como caminho o apoio às cooperativas, através de um projeto nacional de capacitação e trabalho associativo, e a garantia de formação e acompanhamento na estrutura de preços. O secretário-geral socialista criticou a inoperância da Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar (PARCA), um instrumento de regulação de preços entre produtor e consumidor, afirmando que “tem havido falta de trabalho da parte dos seus responsáveis e da parte do próprio Ministério da Agricultura para garantir que reúne e que cumpre a sua missão”. Carneiro defendeu a introdução de “mecanismos de observação e de verificação e de correção das estruturas de formação dos preços”, para corrigir o que considera serem “níveis até de injustiça social” e garantir uma “melhor repartição” dos resultados entre produtores e a distribuição.













