Esta medida é um passo decisivo para a privatização deste serviço, conforme exigido pelo plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia.
A decisão foi imediatamente contestada pelos sindicatos representativos e pela Comissão de Trabalhadores da SATA, que alertaram para o “alto risco” da alienação, defendendo que a manutenção do ‘self-handling’ é um “pilar estratégico” que garante controlo operacional e reduz custos a longo prazo. Os trabalhadores afirmam ser “falso” que o serviço dê prejuízo e que a sua entrega a um privado irá retirar receitas à empresa e à região. O Bloco de Esquerda/Açores juntou-se às críticas, classificando a medida como um “negócio absurdo” e “ruinoso” que favorecerá a criação de um monopólio privado. O coordenador regional do BE, António Lima, acusou o executivo de ceder às imposições de Bruxelas sem defender o interesse público. O vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, explicou que a criação de uma empresa de ‘handling’ autónoma, a ser detida pela SATA Holding, é um passo necessário para cumprir os compromissos com a União Europeia, admitindo que o processo “tem tudo para correr bem”.














