O líder do Livre sublinhou que a direita tem atualmente poder para "alterar profundamente" a Constituição da República, pelo que um chefe de Estado progressista seria fundamental para "defender a Constituição do 25 de Abril".
Segundo Tavares, um presidente de esquerda traria "bom senso" e ajudaria a "arrefecer um bocadinho os ânimos na política nacional".
Para alcançar este objetivo, o porta-voz do Livre apelou ao surgimento de candidaturas agregadoras, provenientes da sociedade civil e até independentes dos partidos. Nomes como António Sampaio da Nóvoa, Mário Centeno, Elisa Ferreira ou Helena Roseta foram mencionados como exemplos de personalidades com "percurso, cartas dadas na nossa sociedade civil", embora sem um compromisso de apoio formal do partido. A estratégia passa por encontrar um "candidato congregador" para evitar a dispersão de votos à esquerda, que poderia resultar na ausência de um candidato progressista na segunda volta ou na derrota final.
"Não estamos assim muito em período de poder dividir forças com cada partido, o seu candidato", rematou.














