A governante reconheceu a recente quebra no número de candidatos ao concurso nacional, mas contextualizou este dado, explicando que a sua importância relativa tem vindo a diminuir ao longo dos anos.

Segundo Sarrico, em 2012 esta via representava 65% das inscrições, um valor que desceu para 51% em 2023.

Em contrapartida, outras vias de acesso ganharam relevância, como os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP), que já correspondem a 12% dos ingressos, a par do acesso para maiores de 23 anos e do crescente número de estudantes internacionais. A secretária de Estado aproveitou ainda para citar as conclusões do relatório, que confirmam que a posse de um diploma superior se traduz em melhores salários e maior empregabilidade, resultando numa "melhor qualidade de vida e maior autonomia financeira para milhares de famílias". Esta defesa dos exames nacionais como filtro de qualidade sinaliza a orientação política do Governo para o setor da educação, priorizando o mérito académico na principal porta de entrada para as universidades.