As próximas eleições presidenciais portuguesas foram marcadas para 18 de janeiro de 2026, por decisão do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A antecipação em uma semana da data inicialmente apontada, 25 de janeiro, intensifica a corrida a Belém, que se perspetiva como uma das mais concorridas da história da democracia portuguesa, com um número recorde de pré-candidatos. A decisão de Marcelo Rebelo de Sousa, embora ainda não anunciada oficialmente, o que só deverá ocorrer em outubro, já está a moldar o calendário político. A antecipação da data poderá ter sido influenciada pela elevada probabilidade de uma segunda volta, dado o número excecionalmente alto de aspirantes a Belém, que os artigos situam entre 17 e 19. Esta dispersão de candidaturas torna improvável uma vitória à primeira volta para qualquer candidato.
A lista de pré-candidatos já inclui figuras de peso de vários quadrantes políticos, como Luís Marques Mendes, apoiado pelo PSD; Catarina Martins, ex-coordenadora do Bloco de Esquerda; António José Seguro, ex-secretário-geral do PS que avança sem o apoio declarado do partido; o almirante Henrique Gouveia e Melo, que se apresenta como independente; e António Filipe, apoiado pela CDU. A esta lista juntam-se outros nomes como João Cotrim de Figueiredo, Joana Amaral Dias e a possibilidade ainda em aberto de uma candidatura de André Ventura, o que promete umas "das mais concorridas eleições à presidência da história da democracia portuguesa".
A formalização destas candidaturas depende agora da recolha das assinaturas necessárias.
Em resumoA data das eleições presidenciais foi fixada para 18 de janeiro de 2026, antecipando o calendário político. A corrida a Belém perfila-se como a mais participada de sempre, com um número recorde de pré-candidatos de diversas áreas políticas, o que aumenta a probabilidade de uma segunda volta.