Quero cuidar da democracia, cuidar dos bens comuns, cuidar da paz".
Justificou a sua decisão com o apelo de muitas pessoas que lhe disseram não ter "em quem votar" perante as opções existentes. A sua plataforma visa recentrar o debate político na "vida concreta das pessoas", com foco na dignidade do trabalho, no direito à habitação, no acesso a serviços públicos de qualidade e no combate a todas as desigualdades.
A candidata fez uma crítica contundente ao atual clima político, alertando para o perigo da "rampa deslizante" da "voz da selvajaria" que, segundo ela, está a contaminar as instituições. Catarina Martins mostrou-se ainda "chocada" com a postura de Carlos Moedas, que se colocou como "vítima da tragédia" do Elevador da Glória. A sua candidatura, que descreve como "pessoal" mas com orgulho no seu percurso no Bloco de Esquerda, pretende ser uma força de "indignação, imaginação, coragem e ação" para popularizar a democracia e enfrentar os poderes que se movem "na sombra".














