A CPI sobre o INEM, proposta pela Iniciativa Liberal, foi aprovada em julho e tomará posse na quinta-feira.
Terá como objetivo apurar "as responsabilidades políticas, técnicas, contratuais, legais e financeiras relativas ao INEM" desde 2019, incluindo a gestão de uma greve em 2024. A presidência, atribuída ao Chega, dá ao partido a capacidade de conduzir os trabalhos e focar a investigação em aspetos que considere mais pertinentes para a sua agenda de oposição.
Mais significativa é a criação da CPI sobre os incêndios rurais.
Após a rejeição da sua proposta inicial por PS e PSD, o Chega usou o seu direito potestativo para forçar a constituição da comissão, sem necessidade de votação em plenário.
Esta CPI visa avaliar "todo o processo de gestão da prevenção e combate aos incêndios rurais" desde 2017, investigar "negócios e interesses económicos" e fiscalizar a utilização de fundos públicos.
Ao mesmo tempo, PS e PSD acordaram na criação de uma comissão técnica independente, demonstrando uma abordagem distinta e uma tentativa de esvaziar o impacto político do inquérito do Chega. A liderança destas comissões pelo Chega representa uma mudança na dinâmica de poder parlamentar, dando ao partido uma plataforma para desgastar o governo atual e os anteriores.














