O chefe do Governo desvalorizou o pedido, garantindo uma resposta célere para encerrar o assunto.
O Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, revelou em entrevista ao jornal Nascer do Sol que o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) solicitou esta semana mais documentação a Luís Montenegro para finalizar a averiguação preventiva sobre os negócios da sua empresa familiar, a Spinumviva. Amadeu Guerra mencionou que o processo contém “muita documentação” e que a demora na sua conclusão, que estava inicialmente prevista para julho, será analisada. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reagiu publicamente, considerando o pedido “muito normal” e afirmando que a documentação solicitada “não é nada de mais”.
Garantiu que iria reunir os documentos e enviá-los “o mais rápido possível” para que “o assunto possa ser encerrado”.
A polémica em torno da Spinumviva, que se dedica, entre outras atividades, à compra e venda de imóveis, levantou questões sobre a eventual atividade profissional do primeiro-ministro em paralelo com as suas funções governativas e sobre potenciais conflitos de interesse. A averiguação preventiva foi aberta em março, na sequência de três queixas anónimas, com o objetivo de determinar se existem indícios que justifiquem a abertura de um inquérito criminal. Este caso mantém-se como um ponto de pressão política sobre o primeiro-ministro, que espera uma conclusão rápida para dissipar quaisquer dúvidas sobre a sua conduta.














