Entre as figuras destacadas estão Horácio Costa para a Saúde, Jorge Cid para a Agricultura, Fernando Silva para a Administração Interna e Teresa Nogueira Pinto para a Cultura.

A escolha mais notória, no entanto, é a do ex-ministro de Santana Lopes e antigo militante do PSD, Rui Gomes da Silva, para a pasta da Justiça. A inclusão de figuras com passado no PSD, como também Miguel Corte-Real (candidato à Câmara do Porto) para a Reforma do Estado, é vista como uma tentativa de Ventura de atrair competências e credibilidade do espaço político do centro-direita, procurando formar o que um comentador descreveu como “uma alternativa populista de direita”.

Ventura afirmou que pretendeu “apostar na independência” e em pessoas “com provas dadas na sociedade civil”, para que os portugueses saibam que o Chega está “pronto para governar”.

A iniciativa, prometida desde as eleições legislativas, visa escrutinar as diferentes áreas governativas e apresentar propostas concretas, solidificando a imagem do Chega como a principal força de oposição e uma futura opção de poder.