A reação foi imediata e contundente.

O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, considerou a decisão “absolutamente lamentável”, alertando que “tudo aquilo que é feito à força, posso-lhe garantir, não vai correr bem”.

Os sindicatos médicos também condenaram a “mobilidade forçada”, argumentando que só seria possível em regime de voluntariado e que a medida pode levar a mais saídas de médicos do SNS, como já aconteceu no passado em situações semelhantes no Hospital de Santa Maria. A nível político, o PS de Setúbal manifestou a sua “mais profunda oposição e repúdio”, defendendo o reforço de todas as unidades existentes em vez do seu encerramento parcial.

O autarca do Barreiro, Frederico Rosa, criticou a ministra pelo “contacto zero” com as autarquias.