A proposta foi aprovada com os votos contra do PCP e do PAN, e as abstenções do Chega, Livre e JPP.
O Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, destacou que o plano “não se foca apenas em reagir aos fogos”, mas sim em resolver problemas estruturais como a fragmentação da propriedade rústica.
Neste sentido, uma proposta do PS para a revisão do regime da propriedade rústica foi aprovada por unanimidade, baixando à comissão para debate. Durante a discussão, a ausência de uma estratégia para a redução da área de eucalipto foi o principal ponto de discórdia. A deputada do PAN, Inês Sousa Real, defendeu a criação de um “Plano Nacional de Deseucaliptização com incentivos reais” para a reconversão de 100 mil hectares em áreas classificadas. O deputado do Livre, Jorge Pinto, embora não culpando o Governo pela monocultura, criticou-o por “não fazer referência aos muitos milhares de hectares de eucaliptal que estão abandonados”. O projeto de lei do PAN para a deseucaliptização acabou por ser rejeitado, assim como uma proposta do Livre para reconhecer a profissão de bombeiro como de desgaste rápido. Foram, no entanto, aprovadas várias resoluções do PAN e do Livre recomendando medidas como o uso de Inteligência Artificial na prevenção de incêndios e a valorização dos sapadores florestais.














