A Mesa Nacional do BE aprovou uma resolução que oficializa o apoio à sua antiga coordenadora, atualmente deputada no Parlamento Europeu, com o objetivo claro de “mobilizar a esquerda nestas eleições”. O documento do partido sublinha que “O Bloco de Esquerda considera indispensável a presença desta alternativa.

O Bloco apoiará a candidatura de Catarina Martins e empenhar-se-á na sua campanha eleitoral”.

Esta decisão reflete o fracasso das diligências anteriores da direção do partido para encontrar uma “pessoa independente” que pudesse representar uma convergência mais alargada no espaço político da esquerda. Ao avançar com uma figura proeminente do próprio partido, o BE procura garantir uma voz forte na corrida presidencial, que defenda um “Estado social eficiente” e a “rejeição de todo o militarismo”.

A candidatura de Martins é apresentada como “aberta e empenhada num país que seja a comunidade de quem nele vive, rejeitando as políticas de ódio e exploração”. O partido posiciona-a como “a voz da liberdade”, procurando solidificar uma alternativa clara no espectro político para as eleições agendadas para 18 de janeiro de 2026.