Este acontecimento, segundo o regulador, “explica também os resultados quanto aos temas mais destacados”, com a “saúde dos candidatos” a adquirir uma importância inesperada.
O relatório é explícito quanto às consequências: “o incidente de saúde do líder do Chega traduziu-se, na televisão, num aumento do número de peças dedicadas a esta candidatura, com efeitos na presença das restantes”.
A ERC nota que estes impactos foram particularmente visíveis nas coberturas da CNN, CMTV e News Now.
A análise global da entidade reguladora também indicou que quatro candidaturas com representação parlamentar — AD, PS, Chega e Iniciativa Liberal — se destacaram em termos de presença nos blocos informativos, enquanto as restantes (BE, CDU, Livre e PAN) registaram “uma menor proeminência”.
Esta conclusão da ERC documenta oficialmente uma dinâmica de influência mediática, levantando questões sobre o equilíbrio e a equidade na cobertura jornalística em períodos eleitorais cruciais.














