Reflete não só a nova correlação de forças no Parlamento, mas também a intensificação da disputa pela narrativa histórica da consolidação da democracia. A decisão do PS de se autoexcluir evidencia uma fratura na interpretação de um dos momentos mais complexos da história recente de Portugal, transformando as comemorações numa arena de confronto político e ideológico entre o Governo e o principal partido da oposição.
PS Recusa Integrar Comissão do 25 de Novembro por Divergência Histórica
O Partido Socialista anunciou que não integrará a comissão criada pelo Governo para as comemorações dos 50 anos do 25 de Novembro, acusando o executivo de tentar "reescrever a história". Esta decisão marca uma profunda clivagem ideológica sobre a memória de um período fundador da democracia portuguesa, com a Iniciativa Liberal a ocupar o lugar deixado vago pelo PS.\n\nO líder parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, justificou a recusa afirmando que o PS não pode acompanhar uma comissão que “separa o 25 de novembro do 25 de abril de 1974” e que, na sua perspetiva, “oculta o papel central de Mário Soares e do Partido Socialista”. Os socialistas consideram que a iniciativa do Governo pretende “criar uma narrativa de confrontação e polarização” e, como tal, anunciaram que terão um programa próprio de comemorações. A saída do PS, o partido que se considera o “grande vencedor civil” daquela data histórica, e a sua substituição pela Iniciativa Liberal, é um movimento político simbólico e significativo.



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