Seguro prometeu ser um "Presidente da República árbitro, um Presidente da República independente", focado em construir pontes entre o sistema político e a sociedade.
Numa crítica implícita a Marcelo Rebelo de Sousa, garantiu que não será um "comentador ambulante" nem um "primeiro-ministro sombra em Belém", afirmando que os portugueses não o verão "todos os dias à noite no telejornal a fazer comentários sobre isto e sobre aquilo". O candidato presidencial, que foi líder do PS entre 2011 e 2014, admitiu que "gostava muito de ter sido primeiro-ministro", mas que essa possibilidade não se concretizou, sentindo-se agora "muito solto e muito livre" para esta nova etapa.
A sua candidatura introduz um novo elemento no espaço do centro-esquerda, podendo atrair eleitorado socialista descontente com a atual conjuntura, ao mesmo tempo que a sua postura moderada e institucionalista visa captar votos ao centro.
A sua entrada reconfigura o xadrez presidencial, prometendo uma campanha focada na resolução dos problemas estruturais do país, como o envelhecimento, a saúde e a habitação.














