A resposta de André Ventura não tardou, classificando Hugo Soares como “um lacaio qualquer” do primeiro-ministro. “Eu gostava de ver o primeiro-ministro na campanha e não um lacaio qualquer, sinceramente, fazer de primeiro-ministro”, afirmou Ventura, acrescentando que o líder do PSD, Luís Montenegro, “não está na campanha”. A tensão subiu de tom com a formalização de uma queixa do deputado do Chega, Pedro Frazão, contra Hugo Soares por alegadas ameaças de agressão física proferidas no hemiciclo, onde o social-democrata terá dito “Eu dou-te porrada!”. Esta troca de acusações ocorre num paradoxo político, dado que, simultaneamente, os dois partidos estabeleceram um grupo de trabalho para negociar a viabilização da nova Lei de Estrangeiros, demonstrando a complexidade da sua relação: são adversários diretos na disputa pelo eleitorado de direita a nível local, mas parceiros necessários para a aprovação de legislação crucial a nível nacional.
Agressividade Verbal entre PSD e Chega Marca Pré-Campanha Autárquica
A pré-campanha para as eleições autárquicas e os debates parlamentares foram palco de uma acesa troca de acusações entre o PSD e o Chega. As declarações de André Ventura e Hugo Soares evidenciam uma relação de tensão e dependência mútua que marca a atual conjuntura política, onde a cooperação a nível nacional coexiste com a rivalidade no terreno. O conflito foi espoletado por Hugo Soares, secretário-geral do PSD, que acusou o Chega de apresentar “candidatos ‘fake’” às autárquicas, referindo-se a candidatos que “estão a 300 km, a 200 km do concelho a que se candidatam, que nunca conheceram, nunca visitaram”.



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