Esta aposta estratégica surge após o Chega ter sido a força mais votada na região nas últimas eleições legislativas.
O líder do partido sublinhou a importância de mostrar que o Chega “é capaz de governar uma autarquia” e não tem “medo desse desafio”, apelando aos eleitores para que votem nos candidatos locais do partido para “mudar a vossa vida”. A presença de Ventura na campanha, após uma ausência de dois dias por motivos pessoais, foi marcada também pela retoma de temas controversos, como as críticas à comunidade cigana, afirmando que “os ciganos não se estão a portar bem em Portugal”. Esta abordagem combina uma estratégia de consolidação de poder nos seus principais redutos eleitorais com um discurso populista e identitário, visando transformar o sucesso nacional em poder autárquico efetivo e demonstrar capacidade de governação.














