Em Lisboa, a corrida está marcada por um “empate técnico” entre o atual presidente, Carlos Moedas, da coligação “Por ti, Lisboa” (PSD/CDS-PP/IL), e a candidata Alexandra Leitão, da coligação “Viver Lisboa” (PS/Livre/BE/PAN).

Os debates têm sido dominados por temas como habitação, higiene urbana, transportes e segurança.

Moedas responsabiliza a oposição em minoria por não ter conseguido fazer mais, enquanto Leitão acusa o atual executivo de deixar a cidade “mais descuidada, mais degradada, mais suja”.

O candidato da CDU, João Ferreira, recusa a “chantagem do voto útil”, afirmando liderar “a equipa mais experimentada”.

No Porto, o cenário é igualmente competitivo, com Manuel Pizarro (PS) e Pedro Duarte (PSD/CDS-PP/IL) a disputarem a liderança.

Duarte apela ao voto útil para evitar um regresso do PS à governação, centrando a sua mensagem na segurança.

Pizarro, por sua vez, contrapõe com propostas ambiciosas para a habitação.

A nível nacional, tanto o PS de José Luís Carneiro como o PSD de Luís Montenegro definiram como objetivo a vitória no maior número de câmaras, visando o controlo da Associação Nacional de Municípios Portugueses, o que confere a estas eleições uma dimensão de teste à força dos principais partidos no novo ciclo político.