Confronto Ideológico entre IL, Livre e BE Marca Campanha Autárquica
A campanha para as eleições autárquicas está a ser palco de um aceso confronto entre a Iniciativa Liberal (IL), o Livre e o Bloco de Esquerda (BE), evidenciando uma crescente polarização e competição por influência política. A troca de acusações entre os líderes destes partidos revela uma redefinição de fronteiras ideológicas, especialmente em torno de temas como os protestos pró-Palestina e a definição de radicalismo político. A líder da IL, Mariana Leitão, despoletou o conflito ao acusar o porta-voz do Livre, Rui Tavares, de ter um “discurso sonso” por, segundo ela, defender políticas de “esquerda radical” enquanto projeta uma imagem de moderação. Leitão responsabilizou ainda o Livre e o BE pelo “escalar de desacatos” em manifestações recentes. Em resposta, Rui Tavares acusou a líder liberal de “desespero” e “irresponsabilidade social”, exigindo um pedido de desculpas e afirmando que o seu partido condena qualquer ato de vandalismo. A dirigente do BE, Marisa Matias, reforçou as críticas à IL, acusando o partido de “arranjar todas as desculpas para continuarem a não ter uma única palavra que condene o genocídio”. Este embate verbal, que se estende por vários dias de campanha, demonstra uma luta pela hegemonia no espaço político fora do bloco central, onde as coligações autárquicas (por vezes opostas, como em Lisboa) acentuam as divergências e forçam uma clarificação de posições perante o eleitorado.



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Henrique Gouveia e Melo tem sido um dos candidatos preferidos dos portugueses nas sondagens para as eleições presidenciais de janeiro de 2026. O mais recente barómetro da Aximage, divulgado pelo "Diário de Notícias", coloca o Almirante com 24,4% das intenções de voto, à frente de Luís Marques Mendes e André Ventura, ambos com 19,2% dos votos. No entanto, nem todas as sondagens são iguais. O estudo da Intercampus para o Correio da Manhã, o Jornal Negócios e a CMTV coloca Gouveia e Melo não em primeiro, mas em terceiro lugar.

O candidato a Presidente da República André Ventura esteve no NOW esta sexta-feira e afirmou que a imigração é um dos fatores que contribuem para o estado em que a saúde está é a falta de capacidade do SNS para acolher um número de imigrantes tão elevado. No entanto, o deputado do PS Bruno Gonçalves disse que, nos últimos relatórios sobre o sistema de saúde português, nenhum dos cinco principais fatores apontados é a imigração. Por sua vez, Pedro Frazão, deputado do Chega, explicou que os dados apresentados pelo líder do partido tinham por base audiências, nomeadamente, com a Associação dos Administradores Hospitalares.

Luís Montenegro sublinha que desde a primeira hora desejou que fosse um processo rápido. Ainda neste jornal, líder da Iniciativa Liberal retirou a confiança à vereadora do partido em Sintra.

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