As suas recentes visitas ao Luxemburgo e a Paris demonstram uma clara aposta na mobilização de um eleitorado cada vez mais influente e na valorização da diáspora como um ativo estratégico para o país.
Durante os seus contactos, Marques Mendes defendeu a necessidade de um “maior investimento no ensino do português nas comunidades portuguesas”, argumentando que esta é uma prioridade para reforçar a influência da língua no mundo e os laços com os emigrantes.
O candidato prometeu usar a sua “magistratura de influência” para concretizar este objetivo, recordando o seu papel na criação da RTP Internacional nos anos 90.
A sua mensagem central é clara: “Se não investimos, evidentemente que o português tende a esvaziar-se”.
Esta estratégia não só reconhece o peso demográfico e político da diáspora, que no Luxemburgo representa quase 20% da população, mas também responde a uma sentida lacuna apontada pelas próprias comunidades.
Ao focar-se em propostas concretas para a diáspora, Marques Mendes procura diferenciar-se e construir uma base de apoio sólida fora das fronteiras nacionais, antecipando o peso crescente do voto emigrante nas futuras eleições presidenciais.














