A CGTP critica duramente a proposta governamental, que considera incluir “um conjunto de 100 medidas todas elas profundamente penalizadoras para o mundo do trabalho”. Entre os pontos mais contestados estão a “normalização da precariedade”, a “desregulação dos horários de trabalho com a implementação do banco de horas individual”, a facilitação dos despedimentos e um “ataque à contratação coletiva” e ao direito à greve. A ameaça de uma paralisação nacional representa uma pressão significativa sobre o governo minoritário, que vê a sua agenda de reformas confrontada com a possibilidade de uma forte contestação social, demonstrando a influência contínua dos sindicatos na definição das políticas laborais em Portugal.