A CGTP critica duramente a proposta governamental, que considera incluir “um conjunto de 100 medidas todas elas profundamente penalizadoras para o mundo do trabalho”. Entre os pontos mais contestados estão a “normalização da precariedade”, a “desregulação dos horários de trabalho com a implementação do banco de horas individual”, a facilitação dos despedimentos e um “ataque à contratação coletiva” e ao direito à greve. A ameaça de uma paralisação nacional representa uma pressão significativa sobre o governo minoritário, que vê a sua agenda de reformas confrontada com a possibilidade de uma forte contestação social, demonstrando a influência contínua dos sindicatos na definição das políticas laborais em Portugal.
CGTP Ameaça com Greve Geral Face a Alterações na Legislação Laboral
A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) elevou o tom do confronto com o Governo, admitindo a convocação de uma greve geral caso o executivo não recue “em toda a linha” na sua proposta de alterações ao Código do Trabalho, conhecida como pacote “Trabalho XXI”. Esta posição marca uma viragem na dinâmica de poder entre o novo governo e os parceiros sociais, com a principal central sindical a demonstrar a sua capacidade de mobilização. O secretário-geral, Tiago Oliveira, foi claro ao afirmar que “nenhum patamar de luta está fora de questão” e que, “se o Governo continuar a querer seguir o caminho de manter este projeto em cima da mesa, a greve geral está em cima da mesa como forma de luta”.



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Henrique Gouveia e Melo tem sido um dos candidatos preferidos dos portugueses nas sondagens para as eleições presidenciais de janeiro de 2026. O mais recente barómetro da Aximage, divulgado pelo "Diário de Notícias", coloca o Almirante com 24,4% das intenções de voto, à frente de Luís Marques Mendes e André Ventura, ambos com 19,2% dos votos. No entanto, nem todas as sondagens são iguais. O estudo da Intercampus para o Correio da Manhã, o Jornal Negócios e a CMTV coloca Gouveia e Melo não em primeiro, mas em terceiro lugar.

O candidato a Presidente da República André Ventura esteve no NOW esta sexta-feira e afirmou que a imigração é um dos fatores que contribuem para o estado em que a saúde está é a falta de capacidade do SNS para acolher um número de imigrantes tão elevado. No entanto, o deputado do PS Bruno Gonçalves disse que, nos últimos relatórios sobre o sistema de saúde português, nenhum dos cinco principais fatores apontados é a imigração. Por sua vez, Pedro Frazão, deputado do Chega, explicou que os dados apresentados pelo líder do partido tinham por base audiências, nomeadamente, com a Associação dos Administradores Hospitalares.

Luís Montenegro sublinha que desde a primeira hora desejou que fosse um processo rápido. Ainda neste jornal, líder da Iniciativa Liberal retirou a confiança à vereadora do partido em Sintra.

O Governo prepara-se para, tal como já fizera o Passos Coelho de triste memória, avançar com um conjunto de medidas que representam um verdadeiro ataque aos direitos de quem trabalha. A chamada “Agenda XX!”, que prevê a revisão do Código do Trabalho, ameaça reverter conquistas alcançadas ao longo de mais de meio século de Democracia. Entre as propostas em cima da mesa, destaca-se a facilitação e redução dos custos dos despedimentos, bem como o incentivo à contratação precária, com salários mais







