Governo aumenta Complemento Solidário para Idosos em 40 euros no OE2026
O Orçamento do Estado para 2026 inclui um aumento de 40 euros no valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI), elevando-o dos atuais 630 para 670 euros. Esta medida, com um impacto orçamental estimado em 140 milhões de euros, representa um passo significativo na política social do Governo para combater a pobreza entre a população mais idosa. O aumento está alinhado com o objetivo de longo prazo do executivo de alcançar um valor de referência de 870 euros para o CSI até ao final da legislatura, em 2029. A proposta orçamental declara explicitamente este desígnio: “O complemento solidário para idosos subirá 40 euros em 2026 (fixando-se em 670 euros), avançando no sentido de que nenhum pensionista viva com um rendimento inferior a 870 euros em 2029.” Esta medida foi anunciada pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante a campanha para as eleições autárquicas, o que gerou acusações de eleitoralismo por parte da oposição. Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, criticou o anúncio, salientando que, apesar de importante, a medida “afeta 200 mil pessoas”, deixando de fora “800 mil reformados e pensionistas” que recebem menos de 500 euros e que necessitariam de um “aumento considerável” das suas pensões, em vez de “apoios pontuais”. A medida reflete, assim, uma prioridade social do Governo, mas o seu anúncio em período pré-eleitoral tornou-a um ponto de fricção no debate político.



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Henrique Gouveia e Melo tem sido um dos candidatos preferidos dos portugueses nas sondagens para as eleições presidenciais de janeiro de 2026. O mais recente barómetro da Aximage, divulgado pelo "Diário de Notícias", coloca o Almirante com 24,4% das intenções de voto, à frente de Luís Marques Mendes e André Ventura, ambos com 19,2% dos votos. No entanto, nem todas as sondagens são iguais. O estudo da Intercampus para o Correio da Manhã, o Jornal Negócios e a CMTV coloca Gouveia e Melo não em primeiro, mas em terceiro lugar.

O candidato a Presidente da República André Ventura esteve no NOW esta sexta-feira e afirmou que a imigração é um dos fatores que contribuem para o estado em que a saúde está é a falta de capacidade do SNS para acolher um número de imigrantes tão elevado. No entanto, o deputado do PS Bruno Gonçalves disse que, nos últimos relatórios sobre o sistema de saúde português, nenhum dos cinco principais fatores apontados é a imigração. Por sua vez, Pedro Frazão, deputado do Chega, explicou que os dados apresentados pelo líder do partido tinham por base audiências, nomeadamente, com a Associação dos Administradores Hospitalares.

Luís Montenegro sublinha que desde a primeira hora desejou que fosse um processo rápido. Ainda neste jornal, líder da Iniciativa Liberal retirou a confiança à vereadora do partido em Sintra.

O Governo prepara-se para, tal como já fizera o Passos Coelho de triste memória, avançar com um conjunto de medidas que representam um verdadeiro ataque aos direitos de quem trabalha. A chamada “Agenda XX!”, que prevê a revisão do Código do Trabalho, ameaça reverter conquistas alcançadas ao longo de mais de meio século de Democracia. Entre as propostas em cima da mesa, destaca-se a facilitação e redução dos custos dos despedimentos, bem como o incentivo à contratação precária, com salários mais







