A proposta orçamental prevê um acréscimo de 11,3% para a segurança interna, totalizando 3,16 mil milhões de euros. A maior fatia desta verba, 2,35 mil milhões de euros, destina-se a despesas com pessoal, nomeadamente para a GNR e a PSP.
O documento assume como objetivo o “reforço efetivo das forças de segurança” para garantir um “policiamento visível, de proximidade e comunitário”. Além disso, o Governo destaca a intenção de reforçar o controlo de fronteiras, nomeadamente através da implementação da nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras da PSP, que assumirá competências de controlo aeroportuário, retorno e fiscalização de estrangeiros. Um dos artigos refere que o orçamento “vai ao encontro de exigências do Chega nos impostos e na segurança”, indicando que o partido impôs como condição para viabilizar o OE2026 um reforço do investimento nas forças de segurança. Esta alocação de recursos demonstra uma clara prioridade política do governo minoritário, que procura responder tanto a preocupações de segurança como a dinâmicas de negociação parlamentar.














