O autarca foi condenado a dois anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa por três anos, sujeita a regime de prova. A acusação do Ministério Público (MP) sustentou que Gilberto Vieira falsificou registos de assiduidade relativos a trabalho comunitário de duas pessoas, com o objetivo de lhes permitir extinguir as penas a que tinham sido condenadas. Segundo o MP, “os documentos de registo de assiduidade e avaliação de trabalho comunitário não tinham correspondência efetiva com as horas de trabalho a favor da comunidade prestadas”. A acusação acrescenta que o arguido agiu “com o propósito concretizado de impedir, frustrar ou iludir a execução da pena aplicada”.

Gilberto Vieira, que está a cumprir o seu primeiro mandato, recusou-se a prestar declarações sobre a condenação.

Este desfecho judicial representa um revés significativo para a sua candidatura e para o PSD local, introduzindo um fator de instabilidade e escrutínio ético na reta final da corrida autárquica em Vila Flor.