A polémica surge devido a dois vídeos publicados pelo político, um sobre a comunidade cigana e outro sobre o ativista norte-americano Charlie Kirk.

Em resposta, o TikTok esclareceu que aplica “um conjunto específico de restrições” a contas de políticos em casos de “múltiplas infrações” às regras da comunidade, sem confirmar uma ação específica contra a conta de Ventura.

Este confronto entre o líder do segundo maior partido com assento parlamentar e uma gigante tecnológica global evidencia a crescente tensão sobre a moderação de conteúdo político nas redes sociais.

Ventura ameaçou levar o caso a tribunal, enquadrando a ação da plataforma como um ataque à sua liberdade de expressão em plena campanha autárquica.

O episódio levanta questões sobre o poder das plataformas digitais na regulação do discurso político, especialmente o de figuras populistas, e os limites entre a moderação de conteúdo nocivo e a censura. A disputa ilustra uma nova frente no campo de batalha político, onde a influência e o alcance nas redes sociais são cruciais, e as regras impostas pelas empresas de tecnologia se tornam, elas próprias, um tema de confronto político.