Os socialistas terminaram a noite eleitoral com 128 câmaras, uma quebra face às 149 conquistadas em 2021.
Entre as perdas mais significativas contam-se os municípios de Sintra e Vila Nova de Gaia, dois dos mais populosos do país, e bastiões históricos como Guimarães. No entanto, o partido contrariou as perspetivas mais pessimistas ao conquistar ao PSD as câmaras de Viseu e Bragança, territórios tradicionalmente dominados pela direita, e recuperou Coimbra e Faro.
Adicionalmente, o PS conquistou Évora à CDU, aumentando assim o número de capitais de distrito sob sua governação de cinco para nove. José Luís Carneiro destacou este facto como prova da vitalidade do partido, afirmando que, apesar de não ter alcançado todos os objetivos, o PS se reafirmou como "o grande partido de alternativa política ao Governo". A Comissão Política Nacional do PS agendou uma reunião para analisar os resultados, que são vistos como agridoces: por um lado, a perda da liderança global e de municípios populosos é um golpe; por outro, as vitórias em capitais de distrito, especialmente em Viseu, o chamado "cavaquistão", funcionam como um balão de oxigénio para a liderança de Carneiro e para a moral do partido após a derrota nas legislativas.














