O resultado foi renhido, com a coligação de direita a superar a candidatura socialista de Ana Mendes Godinho por uma margem curta, resultando num executivo sem maioria absoluta. A coligação de Marco Almeida obteve 33,86% dos votos, elegendo quatro vereadores, o mesmo número de mandatos alcançado pela coligação PS/Livre de Ana Mendes Godinho, que recolheu 31,67% dos votos. O Chega, com Rita Matias como cabeça de lista, consolidou-se como a terceira força política, com 23,38% dos votos e a eleição de três vereadores, um resultado que lhe confere um papel relevante na nova configuração da câmara.

Marco Almeida, no seu discurso de vitória, prometeu "devolver Sintra aos sintrenses" e iniciar um "novo ciclo autárquico marcado por anos de qualificação do concelho".

Sem maioria absoluta, o novo presidente afirmou que a sua "linha vermelha é a incompetência" e que irá procurar governar com base na competência, independentemente das filiações partidárias.

Ana Mendes Godinho, por sua vez, felicitou o vencedor e garantiu que continuará a "lutar por Sintra".

A nova composição da câmara, com um equilíbrio de forças entre PSD e PS e uma presença forte do Chega, antecipa um mandato de negociações constantes para garantir a governabilidade do município.