O PSD conquistou mais 22 câmaras em relação a 2021, retirando 24 ao PS, nove a independentes e duas à CDU.

Entre as vitórias mais simbólicas contam-se os cinco municípios mais populosos do país: Lisboa e Cascais (mantidos) e Porto, Vila Nova de Gaia e Sintra (conquistados). O PS, por sua vez, viu o seu poder local diminuir, passando de 149 para 128 autarquias, mas o seu líder, José Luís Carneiro, considerou que o partido travou a erosão eleitoral e se afirmou como a "única alternativa ao bloco de direita", destacando a conquista de cinco novas capitais de distrito, incluindo os bastiões do PSD, Viseu e Bragança. A noite eleitoral foi particularmente negativa para a CDU (PCP-PEV), que registou o seu pior resultado de sempre, caindo de 19 para 12 câmaras e perdendo as capitais de distrito de Évora e Setúbal.

O Chega, apesar das elevadas expectativas, conquistou apenas três autarquias, mas aumentou significativamente o número de vereadores.

Os movimentos independentes mantiveram a sua relevância, elegendo 20 presidentes de câmara.