O partido venceu em Albufeira, Entroncamento e São Vicente (Madeira), estabelecendo assim uma base no poder executivo local, algo inédito desde a sua fundação.
Apesar destas vitórias, o desempenho global foi visto como uma "noite dececionante" e uma "derrota estrondosa" por alguns analistas e adversários, dado que Ventura havia estabelecido o objetivo de ganhar entre 15 a 30 municípios.
O próprio líder do Chega admitiu que o partido "não atingiu todos os objetivos", mas salientou o crescimento significativo em termos de representatividade, passando de 19 vereadores em 2021 para 137 em 2025. Esta expansão torna o Chega uma força decisiva em dezenas de municípios onde não há maiorias absolutas, como Lisboa, Porto, Sintra e Amadora, onde os seus vereadores poderão ser o "fiel da balança" para a governação. Refletindo uma postura mais interventiva, André Ventura anunciou que deu uma diretiva aos autarcas eleitos para iniciarem "imediatamente o levantamento de todos os subsídios sociais e apoios sociais que são pagos a minorias que não trabalham, para que isso acabe em Portugal". Pedro Nuno Santos, antigo líder do PS, alertou para não se subestimar o crescimento do Chega, afirmando que "não houve nenhuma retração" e que o partido consolidou a sua posição em áreas metropolitanas.














