A manutenção de Lisboa e Cascais, juntamente com as conquistas do Porto, Vila Nova de Gaia e Sintra, marcam uma viragem significativa no equilíbrio político autárquico.
Em Lisboa, Carlos Moedas foi reeleito com uma votação reforçada, obtendo 41,69% dos votos e oito vereadores, embora sem alcançar a maioria absoluta.
No Porto, Pedro Duarte, da coligação PSD/CDS-PP/IL, venceu Manuel Pizarro (PS) numa disputa renhida, recuperando a segunda maior cidade do país para os sociais-democratas após 12 anos.
Em Vila Nova de Gaia, o histórico do PSD, Luís Filipe Menezes, regressou ao poder, destronando o PS. Já em Sintra, a coligação liderada pelo PSD, com Marco Almeida, pôs fim a 12 anos de governação socialista.
A vitória nestes concelhos, onde reside uma parte significativa da população com maior rendimento e qualificações académicas, é vista como um sinal de confiança no partido do Governo. No entanto, a ausência de maiorias absolutas em muitas destas cidades obrigará os novos executivos a uma governação baseada no diálogo e na negociação com as forças da oposição, onde o Chega, com vereadores eleitos em vários destes municípios, poderá desempenhar um papel decisivo.














