A discussão da proposta na comissão parlamentar, agendada para esta semana, foi adiada a pedido do PS para permitir uma análise mais aprofundada. A proposta de lei mantém outras alterações significativas, como a exigência de um período de residência legal de sete anos para cidadãos da CPLP e da UE, e de dez anos para os restantes, para poderem pedir a nacionalidade. A perda de nacionalidade como pena acessória para crimes com pena de prisão igual ou superior a cinco anos continua a gerar divisão entre os juristas. Em paralelo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que tomará uma decisão sobre a Lei dos Estrangeiros na quinta-feira, prazo limite para um eventual recurso ao Tribunal Constitucional, o que o líder do Chega, André Ventura, classificou como uma manobra de "taticismo político" para atrasar a lei.