A proposta será subscrita por ambos e apresentada na próxima reunião da Comissão Nacional do PS, agendada para domingo em Penafiel, onde será tomada a decisão final.
Esta movimentação da liderança socialista ocorre no rescaldo das eleições autárquicas e visa posicionar o partido para as eleições presidenciais de janeiro. A escolha de António José Seguro, ex-secretário-geral do PS, não é isenta de complexidade, dada a sua história no partido e as divisões que a sua liderança gerou no passado.
Analistas como Ricardo Costa e Maria João Avillez questionam se será um nome consensual dentro do PS, sugerindo que a candidatura surge num "momento frágil do partido".
O apoio formal da atual direção é um passo crucial para consolidar a candidatura de Seguro, que anunciou a sua intenção de concorrer a Belém em junho, defendendo a necessidade de "mudança e esperança numa vida melhor".
A decisão do PS poderá influenciar o xadrez político da esquerda, onde outras candidaturas já estão no terreno.
António Filipe, candidato apoiado pelo PCP, já rejeitou a possibilidade de desistir em nome de uma união à esquerda em torno de Seguro, afirmando que a sua candidatura "não depende de nenhuma outra e não é substituível".














