Num artigo de opinião intitulado “Os 7 pecados mortais do predador narcísico”, Mithá Ribeiro descreve André Ventura como um “líder narcísico incompatível com qualquer forma de sujeito coletivo” e um “predador psicológico”.
A rutura terá sido precipitada pela sua exclusão do “governo-sombra” apresentado pelo líder do Chega, o que considerou a “última tentativa do assassinato cívico que podia tolerar”.
O ex-deputado acusa Ventura de ter uma “personalidade tóxica” que “envenena o que ele mesmo semeou numa direita que não mais se pode permitir a si mesma ser infantil, primária, imoral, irracional, irresponsável, submissa a um dono”. Mithá Ribeiro, que foi responsável pelo programa político do partido, afirma que Ventura se tornou o “primeiro e principal traidor da essência política formalmente instituída pelo seu próprio partido”, movido por uma “cruzada insana contra o sujeito coletivo”. A sua saída, que incluiu a renúncia ao mandato de deputado e a desistência da candidatura à Câmara de Pombal, revela o clima de tensão e o autoritarismo que, segundo ele, se instalaram no núcleo do poder do Chega, comparando a situação ao “veneno” do “Partido Socialista de José Sócrates”.














