Embora a vitória do movimento independente “Montijo com Visão e Coração” (MVC) para a Câmara tenha sido confirmada, a iniciativa do Chega alterou o equilíbrio de forças no órgão deliberativo.
O Chega exigiu a recontagem após uma derrota por uma margem escassa para a Câmara Municipal, liderada pelo ex-socialista Fernando Caria, e uma diferença de apenas dez votos na Junta de Freguesia de Pegões. O resultado final para a Câmara não sofreu alterações na distribuição de mandatos, confirmando a vitória do MVC. No entanto, na Assembleia Municipal, o cenário mudou: o MVC perdeu um dos seus seis mandatos, enquanto o PS, que inicialmente tinha eleito três deputados municipais, ganhou um, passando para quatro. A nova configuração da Assembleia Municipal ficou assim definida: Chega com seis mandatos, MVC com cinco, e PS e a coligação PSD/IL empatados com quatro mandatos cada.
A CDU e o Livre elegeram um deputado cada.
Esta reviravolta demonstra como os desafios legais em eleições renhidas podem produzir resultados inesperados, prejudicando indiretamente um partido e beneficiando outro que não esteve diretamente envolvido no pedido de recontagem.














