O Governo, pela voz do ministro Leitão Amaro, saudou a decisão como um "dia muito importante para o país", defendendo que a nova lei permite uma imigração "com mais dignidade". A direita parlamentar, incluindo o Chega, que foi um dos impulsionadores da revisão, também aplaudiu a medida, embora o partido de André Ventura insista que há um acordo para limitar ainda mais os apoios sociais a imigrantes, algo que o Governo nega.

Em forte contraste, os partidos de esquerda criticaram a promulgação.

O PS, através de Eurico Brilhante Dias, afirmou que a lei foi alterada "em mínimos" e que poderá "travar o desenvolvimento da economia portuguesa".

O PCP classificou-a como "injusta, desumana" e um "ataque aos imigrantes", enquanto o BE e o Livre apontaram para o risco de aumento da desigualdade e da irregularidade.

O ex-primeiro-ministro Passos Coelho também interveio no debate, avisando que, com a imigração descontrolada, os portugueses arriscam-se a sentir-se "estrangeiros na sua própria terra".