Segundo José Pereira da Silva, fundador do PEV, embora todos os partidos reconheçam o problema, "ainda ninguém fez nada".

A iniciativa surge após uma petição anterior ter levado os partidos a apresentar projetos de resolução, que caducaram com a queda do governo em março.

Ao avançar com um projeto de lei próprio, sustentado por 24.608 assinaturas, os professores forçam o parlamento a debater e a votar a sua proposta.

O movimento argumenta que a medida não terá um grande impacto orçamental, uma vez que muitos dos professores afetados já se encontram no topo da carreira.

Esta ação demonstra uma mudança na dinâmica de poder, onde um grupo da sociedade civil, através de uma mobilização expressiva, consegue contornar as negociações sindicais tradicionais e colocar as suas reivindicações diretamente no centro do poder legislativo, obrigando os partidos a tomar uma posição clara sobre o assunto.