A sua candidatura, que recebeu o apoio formal do PS, procura mobilizar "democratas, humanistas e progressistas" e posicionar-se como uma força agregadora no atual cenário político.
A iniciativa, sob o tema "O futuro constrói-se com todos", visa "ouvir os portugueses", as suas preocupações e problemas, através de visitas a universidades, empresas, mercados e associações.
Seguro afirmou que pretende ser um Presidente que "saiba ouvir e mobilizar", e não alguém que "fica num palácio fechado, mas que está junto do povo". A sua mensagem principal é clara: "Eu vim para unir e preciso de unir o melhor que o nosso país tem que são as pessoas.
A união é fundamental para que Portugal possa resolver com ambição os seus problemas".
Esta postura de união contrasta diretamente com a polarização política, evidenciada pela sua resposta às declarações de André Ventura sobre a necessidade de "três Salazares". Seguro retorquiu que "o país não precisa de ditadores, o país precisa de instituições democráticas, eficientes, transparentes e que combatam a corrupção".
Apesar do apoio oficial do seu partido, a candidatura de Seguro enfrenta alguns desafios internos.
Figuras históricas do PS, como Ferro Rodrigues, manifestaram reservas, afirmando estar "em reflexão" e a aguardar os debates presidenciais para tomar uma decisão, o que sugere que o apoio socialista não é monolítico.
Este distanciamento de algumas figuras socialistas pode ser estratégico, permitindo a Seguro captar um eleitorado mais ao centro, mas também revela as complexas dinâmicas internas do partido.














