Luís Marques Mendes afirmou que Ventura “não pode ser Presidente da República nem vai ser”, acusando-o de “dividir os portugueses” e “minar a democracia”. António José Seguro contrapôs que “o país não precisa de ditadores”.

Em paralelo, a campanha de Ventura espalhou cartazes com mensagens consideradas xenófobas, como “Isto não é o Bangladesh”, o que levou o presidente da Câmara da Moita, Carlos Albino, a apelar a uma ação do Ministério Público, e a embaixada do Bangladesh em Lisboa a pedir calma à sua comunidade.

Ventura, por sua vez, reforçou as suas posições, demarcando-se dos “valores de Abril” e afirmando ser “o candidato de Portugal”. Esta estratégia de comunicação visa consolidar a sua base de apoio através de um discurso radical e anti-sistema, forçando os restantes candidatos a posicionarem-se reativamente e dominando a agenda mediática.