A reação institucional e da sociedade civil foi imediata.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) confirmou ter recebido 465 queixas, as quais remeteu para o Ministério Público para apurar a existência de ilícito criminal, uma vez que a sua ação é limitada fora do período oficial de campanha. A Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) também encaminhou as queixas recebidas para o Ministério Público.

Várias organizações, incluindo a SOS Racismo e um conjunto de oito associações ciganas, formalizaram queixas-crime por incitamento ao ódio e à discriminação.

A polémica escalou com o advogado Garcia Pereira a solicitar formalmente a extinção do partido Chega.

Em resposta, André Ventura defendeu-se invocando a liberdade de expressão, recusou retirar os cartazes e acusou os seus críticos de tentarem silenciar a oposição. A estratégia é vista por analistas como uma tentativa deliberada de radicalizar o discurso, dominar a agenda mediática e forçar os restantes atores políticos a reagirem, testando os limites legais e constitucionais da propaganda política em Portugal.