A decisão surge após os resultados “muito negativos” nas eleições autárquicas, que se seguiram a um declínio eleitoral já visível em atos anteriores.
A sua saída, descrita como o “corolário natural” de um ciclo de derrotas, intensifica o debate interno sobre o futuro do partido. Figuras históricas como Fernando Rosas apontaram “erros graves” à sua liderança, enquanto o opositor interno Pedro Soares criticou a “colagem” à Geringonça como um dos fatores do declínio.
A sucessão afigura-se complexa, com o nome do antigo deputado José Manuel Pureza a ser apontado como uma possibilidade, embora este tenha rejeitado “cenários precipitados”.
A convenção nacional do partido, agendada para o final de novembro, será o palco para a eleição de uma nova liderança e para uma reflexão profunda sobre a estratégia do Bloco. Mariana Mortágua anunciou ainda que deixará o seu lugar de deputada na Assembleia da República após a conclusão do processo orçamental, em novembro, mas garantiu que continuará a trabalhar no partido.












